Ao completar 50 anos, reinvente-se!
Jornalista americana encara a própria crise de idade e escreve um manual para as cinquentonas
Maria Vianna | Agência O Globo
Na véspera de completar 50 anos, a jornalista americana Suzanne Levine resolveu mudar de vida. Confusa, queria transformar a carreira, mudar a vida pessoal e aproveitar mais a vida.
– Não estava deprimida, mas precisava rever minhas atitudes – explica.
Pensando nisso, resolveu conversar com outras mulheres na meia-idade, incluindo a atriz Helen Mirren, e escreveu o manual A Reinvenção dos Cinquenta, recém-lançado no Brasil pela editora Rocco.
Em entrevista à Agência O Globo, ela falou sobre como as mulheres podem se adaptar melhor a esta nova fase.
Como a forma como a sociedade enxerga as mulheres mudou?
Suzanne Levine ::: As coisas estão se transformando muito lentamente, é uma pena. Apesar do corpo enxuto, das conquistas profissionais e da vitalidade para relações pessoais, ainda somos tratadas como surdas, mudas ou perdedoras. Mas aos poucos estamos desafiando as expectativas da sociedade e vamos mudar esta situação lastimável.
Como as mulheres na faixa dos 50 se veem?
Suzanne Levine ::: A experiência nos traz poder. No geral, somos mais confiantes e felizes do que as mulheres jovens. Quanto mais vemos outras mulheres mais velhas conquistando seus objetivos e sendo reconhecidas pela sociedade, mais temos a coragem de perseguir nossos sonhos. Não podemos ter vergonha de nossas conquistas nem desta fase da vida. Para as que estão com medo desta nova fase, meu conselho é: seja paciente com você mesma. Mudanças podem ser difíceis. No fim, tudo dá certo.
Qual é a maior preocupação delas?
Suzanne Levine ::: Nos preocupamos em não ser levadas a sério. Também nos preocupamos com o tempo: de não ter tempo suficiente para cuidar da família, de viajar, aproveitar os amigos. Hoje a mulher de 50 pode dizer não sem ter medo das consequências, pode viver a vida que escolher se temer o julgamento dos outros. Enfim, pode ser verdadeira, independente e autossuficiente.
Qual foi o melhor conselho que recebeu durante a elaboração do livro?
Suzanne Levine ::: Adoro a frase "nada muda se nada muda". Gostei muito de ouvir os mais variados pontos de vista e perceber que para se fazer grandes mudanças, é necessário dar o primeiro passo. Outra dica é nunca esquecer as amigas. Elas é que darão o maior apoio nesta transição. Cultive seus amigos, pois são eles que falam a verdade, nos entendem e nos fazem rir
– Não estava deprimida, mas precisava rever minhas atitudes – explica.
Pensando nisso, resolveu conversar com outras mulheres na meia-idade, incluindo a atriz Helen Mirren, e escreveu o manual A Reinvenção dos Cinquenta, recém-lançado no Brasil pela editora Rocco.
Em entrevista à Agência O Globo, ela falou sobre como as mulheres podem se adaptar melhor a esta nova fase.
Como a forma como a sociedade enxerga as mulheres mudou?
Suzanne Levine ::: As coisas estão se transformando muito lentamente, é uma pena. Apesar do corpo enxuto, das conquistas profissionais e da vitalidade para relações pessoais, ainda somos tratadas como surdas, mudas ou perdedoras. Mas aos poucos estamos desafiando as expectativas da sociedade e vamos mudar esta situação lastimável.
Como as mulheres na faixa dos 50 se veem?
Suzanne Levine ::: A experiência nos traz poder. No geral, somos mais confiantes e felizes do que as mulheres jovens. Quanto mais vemos outras mulheres mais velhas conquistando seus objetivos e sendo reconhecidas pela sociedade, mais temos a coragem de perseguir nossos sonhos. Não podemos ter vergonha de nossas conquistas nem desta fase da vida. Para as que estão com medo desta nova fase, meu conselho é: seja paciente com você mesma. Mudanças podem ser difíceis. No fim, tudo dá certo.
Qual é a maior preocupação delas?
Suzanne Levine ::: Nos preocupamos em não ser levadas a sério. Também nos preocupamos com o tempo: de não ter tempo suficiente para cuidar da família, de viajar, aproveitar os amigos. Hoje a mulher de 50 pode dizer não sem ter medo das consequências, pode viver a vida que escolher se temer o julgamento dos outros. Enfim, pode ser verdadeira, independente e autossuficiente.
Qual foi o melhor conselho que recebeu durante a elaboração do livro?
Suzanne Levine ::: Adoro a frase "nada muda se nada muda". Gostei muito de ouvir os mais variados pontos de vista e perceber que para se fazer grandes mudanças, é necessário dar o primeiro passo. Outra dica é nunca esquecer as amigas. Elas é que darão o maior apoio nesta transição. Cultive seus amigos, pois são eles que falam a verdade, nos entendem e nos fazem rir
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