Imelda Marcos e o marido Ferdinand Marcos, casal saqueou tesouro filipino e torrou tudo em sapatos, jóias e viagens
Imelda Marcos, ex-primeira dama das Filipinas, não é uma mulher que merece notoriedade por boas ações. Ela ficou famosa mesmo foi como esposa do ex-ditador Ferdinand Marcos, exilado das Filipinas em 1986, quando perdeu o poder num levante popular. Por ser mulher de um ditador, já tem pontos negativos na biografia e por ser cabecinha de vento, sua escala de comportamento desce a níveis abaixo de zero. Filipinas é dos muitos países do mundo em que sua população vive na miséria. Pois dona Imelda, quando era primeira dama, ganhou fama de percorrer o mundo comprando sapatos caríssimos e exclusivos, enquanto seu povo estava à míngua, a mercê do marido ditador. Mas, o povo filipino parece ter perdoado suas leviandades e até criou um museu para ela. Em 2001 foi inaugurado o museu de calçados de Imelda, atração turística na cidade filipina de Marikina.
Na história recente do seu país, Imelda Remedios (nome de batismo) concorreu duas vezes à presidência. Ela nasceu em Manila, em 1929. Apesar de aficcionada por jóias e sapatos caros – chegou a ter três mil pares – não é nem um pouco burra e em 1996 foi citada entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo pela Australian Magazine e Newsweek. A jornalista Carmen Navarro Pedrosa, que escreveu a biografia Ascensão e queda de Imelda Marcos, conta com detalhes que durante 22 anos, a primeira-dama e seu marido saquearam o tesouro do país sem dó nem piedade. A infância pobre de Imelda também é contada no livro. Parece que ela era compradora compulsiva para compensar os anos de miséria e humilhação. Mas e o povo? Pois é, pagou o pato da falta de um bom analista para a primeira-dama.
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